quarta-feira, 24 de julho de 2013

Abril/2013, Portugal: Sesimbra e Setubal

Para o nosso último dia desta temporada (na verdade penúltimo, mas como o último dia é o do embarque de volta ao Brasil, não conta, né?) programamos um breve passeio pelo litoral sul, mais precisamente as cidades de Sesimbra e Setubal. Nossos filhos haviam ido a Sesimbra no Carnaval. A cidade tem fama de ter o Carnaval mais brasileiro de Portugal. Ficamos curiosos para conhecer este sítio (como dizem os portugueses para se referirem a lugar).

No caminho para Sesimbra fizemos uma parada no Cabo Espichel. O local é lindo e impressionamente pela formação geográfica. Rendeu belas fotos! O dia estava lindo e o vento gelado!



Sesimbra fica a menos de 40 km ao sul de Lisboa. A cidade, pequena e uma graça, é um balneário que conta com vários pequenos hotéis e um grande resort cinco estrelas com spa, o Hotel do Mar, que domina a enseada a partir da extremidade sul. O Castelo de Sesimbra, também conhecido como Castelo dos Mouros, teve papel importante em várias épocas da história da Península Ibérica e está em bom estado de conservação, o que o credencia para uma visita rápida. Por causa da localização no alto de uma colina, de lá se tem uma vista privilegiada da cidadela à beira mar.

Muralha do Castelo de Sesimbra
Vista da marina de Sesimbra a partir do Castelo
Outro ângulo a partir do Castelo
Sesimbra vista do Castelo
Ristorante Pasta Fina, em Sesimbra
Orla de Sesimbra
Praia de Sesimbra, com fina areia branca
Outro ângulo da orla de Sesimbra
Cafés e restaurantes na orla de Sesimbra
Em Sesimbra almoçamos no ótimo Ristorante Pasta Fina, também indicado por nossos filhos. Lugar simples, descontraído e honesto. Não consigo esquecer a entrada de queijo camembert empanado servido com geléia de frutas vermelhas. Pensem numa coisa boa! E com um detalhe importante: custa 2,00 euros. Isso mesmo, believe it or not! Os pratos principais também são maravilhosos. Isso tudo acompanhado do vinho indicado pela casa.

A cidade é bem pequena, mas muito simpática e aconchegante. Deve "bombar" no verão europeu pela proximidade de Lisboa, pela areia fina da praia e pela grande quantidade de pousadas, hotéis, bares, restaurantes e cafés.

Seguimos no rumo de Setubal, mais ao sul. A cidade é um importante porto e área pesqueira. O turismo também é atividade econômica importante na região. Como já estávamos um pouco cansados e pensando nas malas para arrumar, a visita foi breve.

Mirante antes de chegar a Setubal
Outro ângulo a partir do mesmo mirante
Aquele braço de terra mar adentro se chama Troia e tem vários hotéis
Um dos portos de Setubal, este para barcos de pequeno porte
Vejam a grande quantidade de pequenos barcos
Olhem a fisionomia cansada
Lá tem Golfinho Parade, inspirada na famosa Cow Parade
Os golfinhos rotatores são numerosos na região e mereceram esta homenagem

Voltamos para Lisboa no fim da tarde. No dia seguinte, a viagem de volta a Natal.
Espero que tenham gostado.
AB

segunda-feira, 15 de julho de 2013

Abril/2013, Portugal: mais Lisboa


Mais um belo dia em Lisboa e resolvemos fazer um programação leve mas indispensável por diversos aspectos. No final da leitura acho que vocês concordarão comigo.

Saímos do hotel após o café da manhã. Ainda vou fazer um post só para as dicas práticas da viagem, como hotel, carro, devolução de impostos etc.

Fomos direto para a Garrafeira Nacional, loja incrível de bebidas de todo tipo que fica na Baixa, bairro antigo e bem tradicional que merece uma manhã ou tarde para se perder e se achar por lá. A loja tem administração familiar e existe desde 1927. Escolhemos uns vinhos para trazer para o Brasil e a loja fez uma embalagem apropriada que geralmente não é aberta na alfândega portuguesa ao verem a procedência do pacote. Vale muito a pena se você não estiver com muitas malas para despachar. Uma caixa com quinze garrafas de vinho não passa de 20 kg. Para terem uma breve ideia, um certo vinho que compramos lá por 17,00 euros custa em SP a módica quantia de R$ 180,00.

De lá fomos a pé para a Confeitaria Nacional, na Praça da Figueira, fundada em 1829. Um paraíso para as "formigas"! Cada doce! Dêem adeus à dieta e andem muito depois para queimar as calorias adquiridas com os doces de ovos.

Foi o que fizemos na Avenida da Liberdade, uma grande e imponente artéria da cidade que liga a Baixa à Praça Marquês de Pombal, bastante arborizada e que abriga as lojas das grifes mais famosas do mundo. Passamos pela Prada, Emporio Armani, Louis Vuitton, Gucci, Ermenegildo Zegna e outras. Tem também um quiosque do Melhor Bolo de Chocolate do Mundo, que na minha modesta opinião tem mais marketing do que sabor marcante. Há bolos melhores. Eu já havia provado na loja franqueada da marca portuguesa aberta no RJ há uns dois anos. Se vocês ainda não conhecem, provem. Mas não vão com altas expectativas como eu fui.

O almoço foi no Shopping Amoreiras, um dos mais antigos de Lisboa. É meio caidinho, mas eu tinha curiosidade de conhecer por ser um dos primeiros shoppings da cidade, inaugurado em 1985. Para ter uma ideia de como está a frequencia, o estacionamento é gratuito no horário de almoço e nos finais de semana. Bom passeio se vocês estiverem com tempo sobrando e passando por perto.

Era fim de tarde e horário apropriado para o programa mais que especial e imperdível em Lisboa: Pastéis de Belém. O nome oficial do doce de massa folhada e recheio cremoso é pastel de natas. Não peçam pastel de Belém que não estiverem no bairro de Belém, na fábrica de Pastéis de Belém. Senão vão ouvir: Pastel de Belém, só em Belém! Nos outros lugares peçam por pastéis de natas. Mas não é o mesmo sabor... Isso mesmo, sem frescuras: os pastéis de Belém são imbatíveis, servidos quentinhos e beeeeem cremosos por dentro. Custam em torno de um euro a unidade. Se quiser levar para casa, na caixa vem os sachês com açucar e canela para serem pulverizados na hora de comer.

Ali atrás o acúcar e a canela para pulverizar na hora de comer.

Olhem a cara de felicidade da gulosa! Mas não comi sozinha os seis pastéis!

Concordam que a programação tinha itens indispensáveis?
AB

quinta-feira, 11 de julho de 2013

Abril/2013, Portugal: compras hi-lo


Para quem ainda não sabe, vou explicar o hi-lo: é a mistura entre o luxo e o simples, o caro e o barato, o moderno e o clássico. Vem da expressão high and low, alto e baixo em inglês. Logo vocês verão porque escolhi este título hoje.

Dia bonito, frio e ensolarado em Lisboa. Nossa programação: Feira da LadraCentro Comercial Vasco da GamaOutlet Freeport Bistrô 100 Maneiras.

A Feira da Ladra é uma reunião de todo tipo de gente que vende todo tipo de coisa. Acontece às terças e aos sábados no Campo de Santa Clara. Quem adora a muvuca deve ir no sábado, pois fica LOTADO! Na terça é mais tranquilo e dá para ver tudo com calma. Há várias maneiras de chegar lá, mas a mais divertida e charmosa é no elétrico 28 (bonde). Se vocês (como eu) gostam de garimpar nas barraquinhas de quinquilharias, reservem umas duas horas para o passeio. Tem de tudo: roupas e calçados usados, artigos de decoração, móveis, aparelhos elétricos, moedas, selos, livros, discos, fotos, bordados, cristais, pratarias, brinquedos, quadros e o que mais sua imaginação alcançar. Eu tive vontade de comprar muitas coisas, mas a lembrança de que tínhamos limite de bagagem fez a vontade passar. Tive que me contentar com um pequeno balde de gelo em cristal e prata, com pinça em prata. Sentiram o hi-lo? O local fica perto do Castelo de São Jorge. Dessa forma, vocês podem se programar para as duas atividades no mesmo dia.

De lá seguimos para o Centro Comercial Vasco da Gama, na parte nova de Lisboa, construída para a grande Exposição Mundial de 1998, a EXPO'98. É um moderno shopping, nem muito grande nem muito pequeno. Para quem gosta, já dá para se esbaldar nas compras. Mas se lembrem do limite de bagagem!

Próxima parada: Outlet Freeport, em Alcochete, a menos de trinta minutos de Lisboa. Há ônibus direto para lá saindo da Praça Marquês de Pombal e da Gare do Oriente, logo atrás do Centro Comercial Vasco da Gama. Esta foi a segunda vez que fui lá e devo comentar que vi muitas lojas fechadas, resultado da grave crise que assola Portugal. Também fechado o cinema de lá, que tinha várias salas. Como havia acabado de almoçar no Vasco da Gama, não fui ao andar superior onde funcionam os restaurantes. Mesmo assim, dá para fazer ótimas compras a preços excelentes. Só para citar algumas marcas presentes por lá: Hugo Boss, Carolina Herrera, Diesel, Calvin Klein, Adidas, Burberry e Gant. Outro momento hi-lo, neste caso, alta qualidade e baixo preço!

Nesta noite fomos ao Bistrô 100 Maneiras, de um chef ioguslavo e cozinha do mundo, como diz o próprio site de lá. Nossos filhos já tinham ido lá e nos recomendaram como sendo imperdível. E de fato é! Aconselho fazer reserva, pois fica lotado toda noite. O ambiente é super agradável, com várias salas espalhadas nos dois andares. O serviço é atencioso, sem exageros e sem falhas. Todos os pratos que pedimos estavam deliciosos. As entradas são bastante diferentes do tradicional. Foi um dos melhores pratos de polvo que já comi até hoje. O vinho, nacional é claro, a um preço justo para restaurante.

Burek jugoslavo al fresco

Queijo de ovelha na selva c/ mel de avelãs e compota

Polvo que gosta de grelos

Espero que tenham gostado das dicas!
AB

terça-feira, 9 de julho de 2013

Lição de vida com DVF




Hoje fui assistir a palestra da estilista Diane von Furstenberg (DVF, wrap dress, presidente do CFDA, musa…), que foi à FAAP contar sua rica trajetória pessoal e profissional. Além disso, tive a oportunidade de subir no palco, ao lado de Ale Farah, Camila Coutinho e Mica Rocha, para fazer duas perguntas para ela.
Bom, Diane é uma lição de vida ambulante (tem um resuminho da palestra aqui no site da Vogue) e frisou o tempo todo que sua missão sempre foi ajudar as mulheres a se sentirem poderosas, que sem autoconfiança não vamos a lugar nenhum e que toda mulher deve ser independente. Além dos famosos vestidos estampados, Diane – descobri enquanto pesquisava para bolar minhas perguntas – já lançou um livro com dicas de beleza, um perfume que foi hit (Tatiana) e uma linha de cosméticos.

Como se tornar uma mulher mais atraente, confiante e sensual, by DVF. Já comprei o meu exemplar “vintage” na Amazon, aqui!
Interessante não? Isso foi nos anos 70, e desde então, ela não lançava nada de beleza até seu novo perfume, Diane, que ainda não chegou ao Brasil.
Mas voltando à lição de vida. Diane é uma mulher vivida (já foi até princesa) e tem 64 anos. E não tem NENHUMA intenção de esconder isso do mundo. Ela nunca fez plástica, nem injeções de nenhum tipo. Foi pensando nisso que fiz uma das minhas perguntas. Quis saber o que ela achava desse desejo das mulheres hoje de estarem sempre jovens, do excesso de procedimentos estéticos, do pânico de envelhecer e do fenômeno das mulheres que têm todas a mesma cara… e como ela lidava com essa questão.

Queria dividir com vocês a resposta dela (mais ou menos como lembro, já que não deu pra anotar), que me inspirou muito, e a frase final, que virou meu novo mantra:
“Minhas marcas de expressão são minha vida, e fico feliz de olhar o passado e ver que vivi e me diverti. Por que eu iria querer apagar essas marcas? Sei que muitas pessoas olham para mim e pensam ‘ela deveria fazer alguma coisa nesse rosto!’, mas não ligo. Outro dia recebi lindas rosas, que deixei na minha mesa. Uma semana depois, elas já não estavam mais tão lindas, tinham manchas marrons e estavam caídas. Fiquei olhando para elas um tempo e cheguei a conclusão que… mesmo assim, elas ainda eram lindas rosas! E é isso. Prefiro ser uma rosa velha que uma rosa de plástico”.

Prefiro ser uma rosa velha que uma rosa de plástico! Gente!! Ela foi aplaudida… e ainda completou: “Nunca tinha dito essa frase, mas vou repetir muito!”
Lição, não?

Diane em vários momentos…

… e uma foto-homenagem, da rosa que atualmente habita minha mesa na redação!
*dedico esse post à minha mãe, Suzana, a maior defensora ferrenha da beleza natural que conheço.

Nota da AB:
Não sei se vocês já tinham visto este post. Eu só vi hoje e achei a frase de DVF o máximo!

quinta-feira, 4 de julho de 2013

Exemplo de respeito ao cliente e ao meio ambiente


Já falei da minha visita ao Village Mall, no Rio de Janeiro, no mês passado. Vocês podem ler novamente aqui.

Pois bem, mandei meu post para o SAC (Serviço de Atendimento ao Cliente) do shopping, informando sobre minha surpresa quanto à cor da água utilizada nas bacias sanitárias dos banheiros. Eles prontamente me responderam com o devido esclarecimento sobre a alteração da cor da água e explicando a origem do recurso. Copio abaixo para vocês verem um bom exemplo de respeito ao cliente e ao meio ambiente.

AB



Mensagem original
De: SAC Village Mall < sac@shoppingvillagemall.com.br >
Para: Ana Beatriz Simonetti
Assunto: RES: Visita ao Village Mall
Enviada: 03/07/2013 15:37
Prezada Sra. Ana Beatriz,

O VillageMall agradece o seu contato.

O seu comentário é muito importante para nós.

Informamos que as águas de chuva e dreno de ar-condicionado passam por um processo de filtragem e tratamento químico para ser reutilizada nas bacias sanitárias, sistema de arrefecimento da água gelada e jardineiras externas.
A utilização desta água segue o padrão de novas políticas de gestão de recursos naturais.

Em junho estávamos passando por um processo de aplicação de produtos e por este motivo a água estava com uma coloração alterada.

Informamos também que estamos providenciando a comunicação sobre o reuso das águas em todas as cabines dos banheiros do VillageMall.

Atenciosamente,

SAC VillageMall