terça-feira, 9 de julho de 2013

Lição de vida com DVF




Hoje fui assistir a palestra da estilista Diane von Furstenberg (DVF, wrap dress, presidente do CFDA, musa…), que foi à FAAP contar sua rica trajetória pessoal e profissional. Além disso, tive a oportunidade de subir no palco, ao lado de Ale Farah, Camila Coutinho e Mica Rocha, para fazer duas perguntas para ela.
Bom, Diane é uma lição de vida ambulante (tem um resuminho da palestra aqui no site da Vogue) e frisou o tempo todo que sua missão sempre foi ajudar as mulheres a se sentirem poderosas, que sem autoconfiança não vamos a lugar nenhum e que toda mulher deve ser independente. Além dos famosos vestidos estampados, Diane – descobri enquanto pesquisava para bolar minhas perguntas – já lançou um livro com dicas de beleza, um perfume que foi hit (Tatiana) e uma linha de cosméticos.

Como se tornar uma mulher mais atraente, confiante e sensual, by DVF. Já comprei o meu exemplar “vintage” na Amazon, aqui!
Interessante não? Isso foi nos anos 70, e desde então, ela não lançava nada de beleza até seu novo perfume, Diane, que ainda não chegou ao Brasil.
Mas voltando à lição de vida. Diane é uma mulher vivida (já foi até princesa) e tem 64 anos. E não tem NENHUMA intenção de esconder isso do mundo. Ela nunca fez plástica, nem injeções de nenhum tipo. Foi pensando nisso que fiz uma das minhas perguntas. Quis saber o que ela achava desse desejo das mulheres hoje de estarem sempre jovens, do excesso de procedimentos estéticos, do pânico de envelhecer e do fenômeno das mulheres que têm todas a mesma cara… e como ela lidava com essa questão.

Queria dividir com vocês a resposta dela (mais ou menos como lembro, já que não deu pra anotar), que me inspirou muito, e a frase final, que virou meu novo mantra:
“Minhas marcas de expressão são minha vida, e fico feliz de olhar o passado e ver que vivi e me diverti. Por que eu iria querer apagar essas marcas? Sei que muitas pessoas olham para mim e pensam ‘ela deveria fazer alguma coisa nesse rosto!’, mas não ligo. Outro dia recebi lindas rosas, que deixei na minha mesa. Uma semana depois, elas já não estavam mais tão lindas, tinham manchas marrons e estavam caídas. Fiquei olhando para elas um tempo e cheguei a conclusão que… mesmo assim, elas ainda eram lindas rosas! E é isso. Prefiro ser uma rosa velha que uma rosa de plástico”.

Prefiro ser uma rosa velha que uma rosa de plástico! Gente!! Ela foi aplaudida… e ainda completou: “Nunca tinha dito essa frase, mas vou repetir muito!”
Lição, não?

Diane em vários momentos…

… e uma foto-homenagem, da rosa que atualmente habita minha mesa na redação!
*dedico esse post à minha mãe, Suzana, a maior defensora ferrenha da beleza natural que conheço.

Nota da AB:
Não sei se vocês já tinham visto este post. Eu só vi hoje e achei a frase de DVF o máximo!

3 comentários:

  1. Ana, sou amiga do Zé aqui em Lisboa e ele fez a gentileza de me encaminhar teu blog, certo de que eu adoraria...pois acertou em cheio o guri! Já anotei dicas do Rio e de Sampa, mas o que mais me encantou foi esta frase da DVF. Eu era fã da estilista, graças a ti me tornei fã da mulher. Parabéns pelos escritos. Beijos

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  2. Obrigada pela visita, Renata! Que bom que você gostou do que leu. Quando vier a Natal vamos nos conhecer. AB

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  3. Já estamos organizando este encontro! E quando vocês forem a Porto Alegre, me avisem. Até lá, sigo acompanhando o blog! Beijos

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