sábado, 25 de agosto de 2012

Músicas da minha infância

Já disse aqui que minha mãe tinha uma bela coleção de discos em vinil, os quais sempre se revezavam na vitrola.
Hoje reparto com vocês mais uma lembrança da infância: Sergio Endrigo (15 de junho, 1933 - 7 de setembro, 2005), cantor e compositor italiano. Nascido em Pula (Ístria) na atual Croácia, venceu como compositor o Festival de Sanremo de 1968 com a canção "Canzone per te", na voz de Roberto Carlos. Nesse mesmo ano, representou a Itália no Festival Eurovisão da Canção com a canção "Marianne".
Espero que gostem de Canzone Per TeIo Che Amo Solo Te.
AB

quinta-feira, 23 de agosto de 2012

Se liga aí!


Quando For Viajar… Não Coloque Nada Valioso Na Mala Despachada


Diandra Fernandes, 21/08/2012


Coisas assim vão com você, na bagagem de mão, meu irmão.
Pode parecer beabá isso que eu estou falando, mas não é raro de eu ouvir alguém dizendo que colocou computador, joias, iPad etc e tal na mala despachada. Dude, isso é implorar pra ser assaltado. Isso porque com o monte de raios-x que ela passa pelo caminho nestes tempos de “alta segurança” (ironia, não?), a sua mala despachada é a coisa que mais corre riscos. Isso porque super dá pra sacar por gente mal intencionada que se infiltra nos aeroportos ou nas cias aéreas o que tem dentro, e se gostar, abrir e super rápido e devolver a tua mala as if nada tivesse acontecido. Claro que se você mandar lacrar com plástico vai dificultar, mas daí que se dentro for interessante, periga de ficar sem a mala e tudo dentro. E nem em todos os aeroportos dá pra fazer essa.
OK, você é do tipo que acredita em duendes, Papai Noel e acha que ninguém faria isso com a sua mala porque o ser humano merece crédito, que as cias aéreas ficam lá vigiando as suas malas o tempo todo porque né, seria a obrigação delas (e de fato deveria ser assim…) etc e tal. OK, ser utópico, mas eu tenho um outro bom argumento pra você: da próxima vez que embarcar e ficar de bobeira dentro do avião, dá uma olhada em como as pessoas lidam com as malinhas que saem do avião. Conhece arremesso à distância? Pois é, é bem assim que eles colocam a sua mala nos carrinhos, viu. Puxá-la delicadamente e se valer da comodidade das rodinhas? Hehehehe Voando é mais rápido, dude. Sim, eu uma vez fiquei dentro do avião só vendo mala voar pra cima do carrinho. Até então eu pensava que a rodinha facilitava a vida deles as well…. Tolinha. E não pense que um selo de handle with care vai mudar o MO deles. Muda nada, dude. E estas arremessadas podem não só detonar a mala como dar um tilte nos seus eletrônicos dentro dela.
Aliás, eu dou risada quando vejo gente gastando uma bufa em mala pra que elas sejam tratadas just like that.
Fica o lembrete.

Fonte: Dudes Modernos

quarta-feira, 22 de agosto de 2012

Dica da boa!




15 AGO 2012


Temos calças jeans mais longas que adoraríamos usar com uma sapatilha e outras que são mais curtas e ficariam maravilhosas se não tivéssemos feito a bainha, não é? Fora que quando vamos andar muito, preferiríamos de mil estar de salto baixo e com aquela calça que amamos e cuja bainha só de salto…
Esta dica resolve o dilema: bainhas que são feitas e desfeitas como num passe de mágica. Assim você pode ir trabalhar de salto baixo e trocar de sapato quando sair pra já emendar de maneira mais estilosa!
Anotem aí e assistam o filminho que explica tudo!


Aqui o filme pra entendermos como se usa!


Fonte:
40Forever

Nota da AB:
Achei super interessante este truque. Pena que só vende nos Estados Unidos. Mas deve chegar por aqui logo. Assim espero!
AB

terça-feira, 21 de agosto de 2012

Cultura útil

Informação nunca é demais. Pode ser que vocês já saibam ou não vejam como poderão usar estas abaixo. Se lembrem que nunca se sabe o que pode acontecer amanhã, mês que vem, ano que vem...
Conhecer como funcionam as instituições de outros países também é cultura. E pode ser útil!
Vi estas instruções no site Londres para principiantes, o qual visito de vez em quando para me recordar daquela super cidade.
Volto no tempo e me lembro da verdadeira ronda que fizemos por vários pubs no entorno de Covent Garden. No final da noite estávamos, eu e meu marido, nos escorando um no outro, tamanha a variedade de cervejas que provamos.
Espero que gostem de Londres tanto quanto eu.
Enjoy!
AB

Pub etiquette

Quer ir a um pub e não dar fora com os locais? Siga as “regras de etiqueta” explicadas abaixo que você será tratado como um regular.
Garçon, uma cerveja!
Nada disso! Em primeiro lugar, não há garçons ou garçonetes nos pubs. Os funcionários que passam pelo salão só recolhem os copos vazios e servem os pratos, que já foram pedidos no balcão, jamais recebem pedidos.
Para fazer seu pedido, você deve se dirigir ao bar e aguardar sua vez de ser atendido pelo funcionário. Apesar de os britânicos adorarem fila, no pub não há uma espera organizada: as pessoas aguardam onde houver lugar no balcão e o barman (ou woman), se ele for bom, sabe qual foi a ordem de chegada. Assim, terminando de servir um cliente, ele (ou ela) se dirige ao próximo. Caso precise chamar atenção do funcionário, segure na mão uma nota ou cartão de crédito, de forma que ele saiba que você está querendo fazer um pedido.
Quando chega a sua vez, você deve ser bem específico no seu pedido. Se você disser “uma cerveja” (obviamente, o equivalente “one beer“), você receberá um olhar de interrogação. Como assim? É mais ou menos como, em um restaurante com uma extensa carta de vinhos, você pedir  simplesmente “um vinho”. Não funciona.
A cerveja
Apesar de os pubs servirem cerveja em garrafa, normalmente “long necks”, são as “on tap“, tipo chopp, que  são mais vendidas.  Você pode optar por dois tamanhos de copos: “a pint” – que se pronuncia [páint] – equivalente a pouco mais de meio litro; e “half a pint“, com tamanho um pouco menor que o do nosso chopp.
Para tomar uma cerveja clara, como a nossa pilsen, você vai querer uma “lager” [láguer] que é o nome genérico para este tipo de cerveja. Você pode dizer simplesmente: “a pint of lager” ou “a half of lager“, mas é melhor dar uma olhada nas chopeiras para ver quais marcas de lager são oferecidas no pub. Algumas marcas populares são: Stella Artois, Forsters, Carlsberg, Carling, Grolsh, Kronenbourg, entre várias outras. Assim, para não parecer um turista, você pede: “two pints of Stella and a half of Carling“, por exemplo.
A especialidade britânica, no entanto, é a cerveja aleuma cerveja mais escura e amarga que é normalmente servida em temperatura pouco abaixo da ambiente. Alguns pubs se orgulham em servir o que denominam “real ale”, cerveja produzida com ingredientes naturais e métodos artesanais, muitas vezes localmente. Leia tudo sobre a cerveja ale neste site. Algumas marcas de cervejas ale populares: Bombardier, London Pride, Old Speckled Hen, IPA.
E por último, um típico pub servirá também uma stout, a cerveja quase preta e bem amarga, cuja marca mais famosa é a irlandesa Guinness, seguida da também irlandesa Murphy’s. Elas são servidas com um pequeno colarinho (head), ao contrário das outras, que não têm colarinho algum. Aliás, os ingleses em geral consideram que colarinho em cerveja lager é um deperdício…
Para quem não quer ingerir muito álcool, a opção oferecida no pub é uma mistura de cerveja com refrigerante de limão (tipo Sprite), chamada Shandy. Digamos que fica no mínimo interessante…
Cider
Outra bebida tradiconal nos pubs é a “cider“, que se pronuncia [sái-dêr], uma bebida fermentada feita de suco de maçã, também servida em copos de “a pint” ou “a half“. Dizem que é a bebida preferida do Príncipe William e, apesar do nome, não tem muito a ver com a nossa Sidra, espécie de espumante barato que aparece nos supermercados na época do Natal. A sidra inglesa tem um teor alcóolico maior que o da cerveja e não é carbonatada.
Vinhos
Normalmente, há uma seleção não muito extensa de vinhos nos pubs. É comum também ter um vinho “da casa” que é vendido em taças. Consulte o cardápio para ver o que é oferecido.
Rounds
Quando os ingleses vão ao pub com os amigos ou colegas de escritório, eles não “racham” a conta no final da noite, como é usual no Brasil. Como a bebida é comprada no balcão e levada para a mesa pelo próprio cliente, cada um por vez busca um “round”, ou uma rodada de drinks, para a mesa e paga por ele.  Quando acaba uma rodada, outra pessoa se oferece para comprar o próximo round e assim sucessivamente. Normalmente, isso funciona sem problemas.
Gorjeta
Não é usual oferecer gorjeta para o barman no pub e a grande maioria das pessoas não o faz. Mas se você ficou hooooras bebendo, ou gostou demais do atendimento, ou está com vontade de agradar, a maneira de dar uma gorjeta para quem atende no bar é oferecer um drink para ele ou ela. Na hora de pagar, você diz a ele que inclua “one for yourself” e ele somará o preço de uma bebida no total que você tem a pagar.
E a comida?
Da mesma forma que a bebida, você faz seu pedido e paga antecipadamente ao barman, mas a comida é levada à sua mesa por um funcionário. Normalmente, você recebe um número, ou mostra onde está sentado para que saibam aonde levar os pratos.
Last orders!
Em geral, os pubs funcionam de 11:00 às 23:00 e, nos domingos, de 12:00 às 22:30. Cerca de 10 minutos antes da hora de encerrar os trabalhos, você ouvirá um sino acompanhado de “Last orders!”, que indica que é sua última oportunidade de comprar bebidas. Se você não quer uma saideira, termine a sua bebida e logo, logo estará na hora de sair.  Eles não deixam que você fique enrolando muito depois da hora!
Guia de pubs
O site Fancy a pint é um super guia de pubs em Londres, com resenhas de milhares de pubs, todo tipo de classificação (por área, por cerveja, gay friendly, aceita crianças, música ao vivo etc.) e tudo que você quiser saber sobre o assunto. A classificação dos pubs, obviamente, é feita por copinhos de pints sendo que os merecedores de 5 copinhos são realmente excepcionais.
Se você quer contar sua experiência em um pub inglês, escreva na caixa de comentários.
Fotos: acervo pessoal

segunda-feira, 20 de agosto de 2012

Sempre é bom lembrar...


Dicas Rápidas À Mesa
14/08/2012, por Diandra Fernandes



Tipo uma listagem de algumas dicas genéricas pra você mantrar quando estiver à mesa social. Ei-las:
  • Mastigue de boca fechada, porfa.
  • Não mergulhe a comida em nenhum líquido.
  • Passe a comida pra quem está à sua direita na mesa.
  • Corte somente a quantidade que vai comer naquela vez.
  • Quando terminar de comer não afaste o prato e nem a cadeira.
  • Nada de esmigalhar torrada sobre a sopa.
  • Não sopre líquido pra esfriá-lo.
  • Se precisar arrotar, cubra a boca com o guardanapo e o faça de forma silenciosa. Um “desculpe” pode cair bem depois.
  • Jamais palite os dentes. De forma alguma.
  • Não balance a cadeira.
  • Se o jantar for na casa de alguém ou mesmo num restaurante não adicione sal ou temperos antes de provar.
  • Se utilizar algum talher ou louça equivocadamente, keep calm e continue usando. Depois peça substituição caso necessário.
  • E se notar que alguém cometeu algum erro à mesa, não diga nada. Just let it be. Porque não tem nada mais deselegante do que ficar apontando ou consertando os erros alheios, ainda mais em público. Na frente dos outros. Seja aonde for. E se alguém fizer isso com você, relaxa. A pessoa que o faz está cometendo um deslize bem mais indelicado e deselegante do que o seu.
Dicas do livro Tudo sobre etiqueta da Mary Mitchell e John Corr.

Fonte: Dudes Modernos

Ouvi ontem

Como faço todo domingo, assiti ao Manhattan Connection. Adoro a seleção musical que acompanha as dicas de Nova York. Ontem foi a bela música imortalizada por Tina Turner, Let's stay together, mas na voz de seu criador Al Green.
Achei estas duas versões: a primeira de 1972, a segunda de 2010.
Espero que gostem!


A letra é simples, mas diz muito sobre a relação entre duas pessoas.

Let's Stay Together

I'm, I'm so in love with you
Whatever you want to do
It's alright with me
'Cause you make me feel so brand new
And I want to spend my life with you
Ain't the same since, baby, since we've been together
Ooh, loving you forever
Is what I need
Let me be the one you come running to
I'll never be untrue

Ooh, baby, let's, let's stay together
Loving you wheather, wheather times are good or bad, and I'm happy or sad
Wheather times are good or bad, and I'm happy or sad

Why somebody, why people want break up?
Oh, turn around and make up
I just can't see
You'd never do that to me (Would you, baby?)
So being around you is all I see
Is what I want us to
Let's, we ought to stay together
Loving you wheather, wheather times are good or bad, and I'm happy or sad

Let's, let's stay together
Loving you wheather, wheather times are good or bad, happy or sad.


Boa semana para todos!
AB

sábado, 18 de agosto de 2012

Pechinchas do dia

Reed Krakoff Alligator Uniform XL Satchel

Estão vendo esta beleza de bolsa aí? Bonita? Chique? Prática? E cara! Pasmem, mas custa inacreditáveis US$ 34.000,00! Isso mesmo, não errei na quantidade de zeros. Vocês podem ver no site da marca americana Reed Krakoff clicando aqui. Ela é feita com couro de alligator (jacaré americano).

Se preferirem, tem o tamanho menor, com preço também menor, "só" US$ 18.000,00. Vejam abaixo.
Reed Krakoff Alligator Mini Atlantique


Os preços acima ainda devem ser acrescidos da taxa americana que se paga no caixa, entre 6 e 8%, dependendo do estado.

Ou eu sou muito pobre ou as pessoas piraram de vez. Eu não consigo imaginar como uma pessoa normal paga este valor por uma bolsa. Até o site americano Purseblog, que mostra o que há de novo no mercado de bolsas, criticou o patamar de preço alcançado por esta peça. O mesmo site também já havia criticado o preço elevado da mochila lançada pela marca americana The Row, das irmãs e atrizes Mary-Kate e Ashley Olsen. A mochila, também em alligator, custava US$ 34.000,00 e esgotou das prateleiras nas primeiras semanas após o início das vendas, de acordo com a fabricante. Vejam aqui.
The Row Alligator Backpack



Ashley Olsen
O conceituado site americano The Huffington Post ironizou sobre a utilidade da mochila ao publicar a foto da criadora com sua criatura, mas carregando água e celular na mão. Para que serve a mochila então? Ironizou também sobre o "estoque  esgotado" da peça ao questionar a suposta quantidade de pessoas dispostas a pagar o preço com cinco dígitos.

E vocês, teriam a coragem ou a loucura de fazer tal compra?
AB

sexta-feira, 17 de agosto de 2012

Para anotar no caderninho de viagem


Free tour em Lisboa - os cantos e os contos de quem vive na cidade
Mirelle Siqueira, 15/08/2012

Lisboa não foi a nossa primeira parada em Portugal, mas foi lá que vivemos uma das melhores experiências da nossa viagem de duas semanas pelo país, e é por isso que eu vou abrir os relatos falando do Zé - o cara capaz de fazer qualquer viajante cair de amores pela capital lusitana.


Trem chegando no meio da tarde + malas para deixar no hotel + check-in = um dia perdido da viagem. A fórmula imutável pode ser driblada se o destino for Lisboa e se o viajante aparecer na Praca Luís de Camões para o free tour que começa às cinco da tarde. Com um cadinho de sorte, vai ter como guia o José Guerreiro, que nos acompanhou por miradouros, nos contou segredos e nos mostrou cantos de Lisboa que só um verdadeiro lisboeta é capaz de conhecer.


Procurar por free tours é uma das primeiras coisas que a gente faz quando fecha uma viagem. Os guias são legais, os passeios são interessantes e, cá entre nos, esse lance de dar a gorjeta que cabe no nosso orçamento é uma mão na roda. Já fizemos em Jerusalém, Praga, Berlim, Amsterdã e gostamos de todos. Só que dessa vez não foi bom, foi espetacular! Não acredita em mim? Então dá uma olhada nas avaliações do Tripadvisor e veja que não estou exagerando. O free tour oferecido pelo José e seus amigos só recebe críticas positivas. Por quê? Talvez pelo fato de não ser uma empresa propondo os passeios, e sim um grupo de amigos que se reuniu para apresentar aos viajantes a cidade onde eles moram. O resultado é um passeio despretensioso e atípico, que foge dos pontos turísticos tradicionais (esses você pode visitar sozinho no dia seguinte).


Seguimos o José morro abaixo, morro acima durante quatro horas e nem vimos o tempo passar. Logo de cara ele já foi marcando muitos pontos comigo porque nos levou para caminhar pelo Bairro Alto. Mineira que sou, me senti em casa naquele lugar tão tradicional. A dinâmica dos moradores (esperar sentado na porta de casa por um conhecido que vai parar e bater um papo ou passar horas debruçados nas janelas olhando a vida passar) me lembrou as minhas férias nas casas de tios e avós lá no interior de Minas, ainda nos anos 80.


Também entramos de fininho no quintal de uma vila onde pudemos ver de perto outra característica muito forte dos portugueses: as roupas estendidas nas janelas e varais. Intimidade é uma coisa que não existe em Portugal. Nem pudor, viu? Todo mundo conhece cada buraquinho da lingerie do vizinho.


De lá seguimos para o primeiro miradouro do percurso, o de Adamastor. É ali que o pessoal mais animado se reune a partir das 17h para tomar uma cerveja antes de seguir para as ruas boêmias, do outro lado do bairro, que ficam abarrotadas depois das 23h. Miradouro, aliás, não faltou. Passamos por outros quatro para admirar (e fotografar, claro) as panorâmicas mais lindas da cidade.


Caminhamos pelas principais regiões de Lisboa ouvindo os contos do José, que além de uma boa conversa, adora História. De tudo o que ele nos contou, foram os acontecimentos do Largo de São Domingos que mais me marcaram. É que enquanto descobriam e colonizavam o Brasil, os portugueses também massacravam judeus.


Não estou pegando pesado. Em 1506, poucos anos após os judeus de Portugal serem obrigados a se converterem ao catolicismo para evitar perseguições e humilhações em praças públicas, um incidente pôs fim à aparente tolerância dos católicos. Enquantos eles rezavam em um extinto convento localizado no Largo, alguém viu no altar o rosto de Jesus iluminado. Um milagre para a maioria dos que estavam ali pedindo pelo fim da seca e da peste que devastava Portugal, mas nada além da sombra de uma vela para um cristão-novo que pensou alto e foi espancado até a morte. Começou então um linxamento de judeus, que durou três dias e fez centenas de vítimas. Um capítulo tão triste da história de Portugal, que no local onde mulheres, homens e crianças foram queimados em fogueiras existe hoje uma porção de símbolos de tolerância e arrependimento por parte da Igreja e também de Portugal.


O muro com a frase "Lisboa, cidade da Tolerância", escrita em 34 línguas, é hoje o ponto de encontro de imigrantes, principalmente dos africanos. Africanos muçulmanos que se reúnem no mesmo lugar onde judeus foram mortos há 500 anos. Junte à isso a placa com o pedido público de desculpas da Igreja Católica para entender porque eu gostei tanto deste lugar.


O Léo também gostou, mas por outra razão. O Largo de São Domingos também é destaque porque ali está a vendinha mais antiga de Ginjinha, a bebida típica de Lisboa. Desde 1840 este licor à base de ginja (uma fruta parecida com a cereja) é comercializado naquele lugar. Trouxemos várias garrafas para presentear os amigos mas acho que o meu marido vai acabar com todas elas antes de nos encontrarmos.

Não fosse o José, o Largo de São Domingos passaria batido, assim como a Ginjinha e muitos outros lugares que visitamos com ele. E é por isso que eu coloco o Lisbon Chill-out free tour no topo da minha lista das melhores coisas que Lisboa tem para oferecer - bem ao lado dos Pastéis de Belém, claro.

Fonte: 13 anos depois...

Nota da AB:
A autora do blog citado tem uma história pessoal bastante interessante, a qual vocês podem conhecer com detalhes passeando pelos belos textos que ela produz. Além disso, dá dicas inéditas e testadas por ela própria, o que é importante.
Pretendo experimentar este free tour num futuro próximo...
AB

quinta-feira, 16 de agosto de 2012

Saúde é o que interessa!



JULIANA VINES
DE SÃO PAULO

"Se o sedentarismo fosse reconhecido como uma doença, assim como diabetes e hipertensão, seria mais fácil educar a população para a importância do tratamento universalmente eficaz para isso: o exercício físico", defende o médico Michael Joyner, da Clínica Mayo, nos Estados Unidos.
Em artigo publicado no "The Journal of Physiology", o especialista diz que a inatividade é o diagnóstico primário de várias enfermidades, entre elas obesidade, lesões articulares, fibromialgia, hipertensão e diabetes.
Além de ser relacionada ao aparecimento dessas doenças, a ausência prolongada de exercício físico faz com que o corpo sofra mudanças estruturais e metabólicas: a frequência cardíaca pode aumentar muito durante a atividade física, ossos e músculos podem atrofiar e podem diminuir a resistência física e o volume sanguíneo.
Brocreative/Shutterstock
Para médico americano, inatividade é o diagnóstico primário de doenças como obesidade,fibromialgia, hipertensão e diabetes
Para médico americano, inatividade é o diagnóstico primário de doenças como obesidade, hipertensão e diabetes
Essas mudanças no corpo afastam ainda mais o sedentário da atividade, porque, quando ele tenta fazer um exercício, se cansa rapidamente ou sente tontura e outros desconfortos.
Para Joyner, as mudanças metabólicas e as complicações bastam para que a inatividade seja considerada uma doença --e não apenas a causa ou consequência de outras enfermidades-- e o exercício supervisionado seja receitado.
"Se medicalizarmos a inatividade, como fizemos com os vícios do cigarro e da bebida, poderemos desenvolver programas de reabilitação formais que incluam terapia cognitivo-comportamental. Políticas públicas podem agir para limitar o sedentarismo", disse ele, ao site de divulgação científica EurekAlert.
TRÊS MESES
Na mesma edição do periódico, uma pesquisa mostrou que três meses de atividade física melhoram os sintomas de pessoas com um tipo de arritmia cardíaca. O estudo foi feito pela The University of Texas Southwestern Medical Center.
No seu artigo, Joyner diz que essa é mais uma evidência de que a atividade física monitorada deve ser o primeiro passo do tratamento de muitas doenças.
Para os sedentários que tentam começar a fazer exercício, o especialista recomenda que isso seja feito lenta e progressivamente. "Não precisa treinar para uma maratona. Comece com metas alcançáveis", afirma. Dez minutos por dia, três vezes por semana, já é um começo.

Fonte: Folha de São Paulo

Nota da AB: 
Achei bem interessante a sugestão de mudar a forma como enxergamos a inatividade.
Vamos nos mexer!
AB

quarta-feira, 15 de agosto de 2012

Essa moda chega já no Brasil...


Spin

Susan Sarandon, atriz americana, que ganhou um Oscar em 1994, alega que religiosamente, todo fim de semana, a casa dela vivia lotada, com amigos dela e dos dois filhos – Jack e Miles – graças a uma mesa de ping-pong na sala de estar.
Em 2009, esse hobbie virou um negócio! Localizado no Flatiron District, a boate SPIN oferece música, comes e bebes, gente bonita, um bar completo e dezenas de mesas de ping-pong. O que no início parecia uma idéia no mínimo inusitada, hoje é um dos grandes points de Manhattan, com direito a seguidores fiéis e competições internacionais.
O quão sério você vai levar o esporte, vai depender da sua vontade, e provavelmente de quantas rodadas você já bebeu.



Nota da AB:
Quando eu era criança, sempre havia uma mesa de ping pong por perto: no play ground do prédio onde eu morava, no sítio onde passava os fins de semana, no clube, no colégio. Era diversão certa, barata, saudável e muito agregadora, pois sempre juntava gente ao redor de uma mesa dessas.
Seria muito bom se essa moda pegasse por aqui!
AB

terça-feira, 14 de agosto de 2012

Burguês ou trabalhador, todos usam camisa polo


As polos de Lacoste e Fred Perry


Lacoste e Fred Perry, as duas mais antigas e conhecidas marcas de camisas polo, possuem desde a sua fundação diferenças marcantes.
Como bem descreve esse artigo do Les Echos , seus criadores (o francês René Lacoste e o inglês Fred Perry) vieram não só de meios sociais distintos como também tinham personalidades e posturas diversas.
Lacoste Live!
Polos Lacoste, coleção Live!

A polo Lacoste clássica está associada a um certo estilo de vida burguês e abastado. O jogo de tênis, o passeio de barco, as garden parties… O uniforme de fim de semana do ‘bom moço’ ou, no Brasil, do mauricinho (sendo a Lacoste rosa bebê o símbolo máximo disso). Com o seu arco-íris de cores oferecidas, a marca sempre procurou passar uma sensação de bem-estar e de bem com a vida.
Fred Perry
Polos Fred Perry
A polo Fred Perry sempre foi a preferida da classe trabalhadora e dos torcedores de futebol ingleses. A partir dos anos 50 começou a ser adotada pelas sub-culturas urbanas como osmods e posteriormente os skinheads. Em princípio só existindo na cor branca, a marca foi introduzindo outras cores a pedido dos consumidores fanáticos da época. Mesmo assim, essas cores eram sempre sóbrias; os tons mais alegres ficavam somente em detalhes na manga e na gola, uma das marcas registradas da grife até os dia de hoje.
Mesmo com o reposicionamento mais recente de ambas as marcas, com o intuito de se distanciar de uma passado ‘mofado’ e atingir uma nova geração de consumidores jovens, a diferença continua: a Lacoste, com sua linha L!VE, aposta numa juventude alegre, colorida e saudável que freqüenta a noite sem grandes excessos. Já a Fred Perry se associa e lança pequenas coleções com artistas de vida boêmia desregrada como a finada Amy Winehouse e com estilistas ‘intelectuais’ de vanguarda como o belga Raf Simons e a japonesa Rei Kawakubo da Commes de Garçons.
Independente do estilo de cada uma das marcas e do estilo de cada um de nós, uma camisa polo é sempre um item indispensável no guarda-roupa masculino. Seja usando-a com uma calça jeans ou com uma bermuda de alfaiataria subimos um degrau na escala do ‘estar arrumado’ com relação a quem está de camiseta.
Nota da AB:
Achei interessante a informação e a comparação sobre a origem das marcas mais famosas de camisa polo. Para saber mais, visite os sites das marcas, clicando sobre seus nomes no início do texto.
AB

segunda-feira, 13 de agosto de 2012

Descansando

O assunto principal da vez é, sem dúvidas, descanso e conforto! E também o que há em criatividade e inovação!

Dá uma olhada nesse conceito de cadeira que é um grande chinelo de dedos, só que de cabeça para baixo.


Os brasileiros Pablyto Leivio e Denise Braga da DP Arquitetura + Comunicação deram origem à essa espreguiçadeira com um design totalmente original após Pablyto observar, em uma viagem, crianças brincando com chinelos e fazendo-os de cadeiras de sol para bonecas. Foi a partir dessa observação da brincadeira dos pequeninos que surgiu a vontade de tornar a ideia grande - literalmente - e real!



Achei o máximo! E o melhor: é coisa nossa!

Ainda em fase de desenvolvimento, a cadeira Feet tem tudo pra ser sucesso nos dias de sol, não?!

Fonte: All we like

sexta-feira, 10 de agosto de 2012

Música antiga em voz nova


Diogo Nogueira tem a voz muito parecida com a do pai, João Nogueira, cantor que fez grande sucesso nos anos 70/80. Esta música, Me leva, foi gravada originalmente por Agepê, outro cantor daquela época.
Espero que gostem!
AB

quarta-feira, 8 de agosto de 2012

Você usaria?

E se usasse, será que conseguiria andar normalmente? Eu digo logo que eu não gosto, não usaria e não saberia andar com tais sapatos. Sapatos ou projetos arquitetônicos? Você decide...
AB

Giuseppe Zanotti Crystal Heelless Bootie, US$ 2,300.00


Brian Atwood Twinkle Chain Fringe Booties, US$ 2,578.00

Brian Atwood Alesha Leopard Platform Pump, US$ 972.00

Christian Louboutin Shameless Pumps, US$ 1,075.00

Giambattista Valli Cone Heel Platforms, US$ 995.00

Miu Miu Faux Lizard Midcalf Boots, US$ 990.00

Yves Saint Laurent Snakeskin Mirror Heel Pumps, US$ 1,150.00
Prada Spazzolato Mary Janes, US$ 950.00
Giuseppe Zanotti Extreme Platform Pumps, US$ 750.00
Brian Atwood Brigitte Platform Sandal, US$ 895.00
Nicholas Kirkwood Suede and Elaphe Slingback Sandals, US$ 1,275.00
Brian Atwood Hamper Elaphe Pumps, US$ 915.00
 
Giuseppe Zanotti Wave Cutout Bootie, US$ 1,115.00


terça-feira, 7 de agosto de 2012

Paris: como arrumar mala?

Por Rodrigo Lavalle Consultor Compras indicado pelo Conexão Paris


Uma dúvida freqüente dos leitores do Conexão Paris é como fazer uma mala apropriada para a época do ano na qual viajarão. Qual tipo, estilo e quantidade de roupa levar em uma viagem à Paris no inverno, no verão ou na primavera?
Já fizemos dois artigos dando dicas de como se vestir no inverno (leia aqui) e nas meia estações – primavera e outono – (leia aqui) mas é sempre confuso saber exatamente em qual estação do ano a sua estada em Paris se enquadra.
Vou começar separando as estações, não pelo calendário, mas sim pelo que a gente sente na vida real. A grosso modo temos:
  • Inverno – de novembro a março
  • Primavera – de abril a junho
  • Verão – julho e agosto
  • Outono – setembro e outubro
É bom ressaltar que o tempo em Paris é inconstante. Há duas semanas estávamos com máximas de 30°C e semana passada elas caíram para 22°C. O importante é não fazer a mala com muita antecedência e, antes de começar, consultar os sites de metereologia. No site do Conexão Paris, à direita, vocês encontram um link para um site com previsões do tempo para os próximos 10 dias. Super útil!!!
Algumas dicas para se fazer uma mala prática mas nem tanto…
  • Fazer uma lista de itens importantes e indispensáveis (documentos, remédios, produtos de higiene pessoal, carregadores de bateria, adaptadores de tomada, guias, cartões, óculos de sol, etc) ou com aquelas roupas que você quer levar de qualquer jeito. Pregá-la na porta do armário, assim você não esquece nada e vai acrescentando ou retirando itens conforme seu humor.
  • A lista pode ser substituída por uma gaveta no armário ou na cômoda onde você vai colocando esses itens. O bom desse truque é que já vai dando para se ter uma noção do volume que todos esses itens juntos ocupam.
  • Pensar em looks prontos e cujas peças podem ser combinadas entre eles.
  • Traga roupas de tecidos que não amassem (muito) e que sequem rápido caso você precise lavá-los no banheiro do hotel.
  • Traga as roupas que você geralmente guarda para usar em uma ocasião especial, afinal de contas você estará de férias em Paris e todo dia será um dia especial!
  • Traga de 3 a 5 suéteres ou cardigãs. Suéter em Paris é como camiseta no Brasil, se usa praticamente o ano inteiro.
  • Cores escuras. Emagrecem, a sujeira não aparece e se adaptam bem à cidade.
  • No inverno um casaco mais pesado é suficiente. Lembre-se sempre do look em camadas.
  • Esse é o item mais difícil: 3 pares de sapatos é o bastante! Um tênis, um sapato para usar durante o dia e um sapato para a noite.
  • NÃO traga sapatos novos que você ainda não teve a oportunidade de usar e de ‘amaciar’!
  • Traga uma bolsa com zíper que possa ser bem fechada para evitar que os ‘mãos leves’ consigam pegar sua carteira dentro dela.
  • Não precisa trazer todo o arsenal de maquiagem e produtos de beleza. Traga o básico e de repente compre o resto aqui.
  • Coloque todos os carregadores de bateria, as baterias, os cabos e os adapatadores de tomada dentro de uma necessaire.
  • Traga sacos plásticos vazios para ir colocando a roupa suja/usada.
  • SEMPRE que eu viajo eu levo dentro da mala uma outra mala (dessas de lona que vazias não ocupam espaço). É ótimo para colocar as compras mais valiosas ou frágeis na viagem de volta.
  • Eu nunca levo bagagem de mão porém levo uma bolsa grande onde eu coloco: livro ou revista, iPod, celular, carteira, documentos, remédios básicos, um suéter leve, travesseiro de pescoço, uma cueca limpa, etc…
Óbvio que trazer mais coisas do que se vai vestir faz parte. A gente sempe acha espaço para mais um casaco, mais uma calça e mais um par de sapatos que não vai usar. E eu conheço mulheres que obrigam o marido a ser espartano na própria bagagem para que elas possam usar o espaço que sobra...


No site da Louis Vuitton tem uma seção especial chamada de Art of Packing (clique aqui). Nela eles mostram como fazer a mala (começando pelos itens mais pesados, enrolar as roupas, etc) e como dobrar certos tipos de roupa (vestidos, saias, casacos, trench coats, etc).

Nota da AB:
Já deu para notar que este é um assunto que me interessa? Acho engraçado ler sobre como cada pessoa gosta de organizar sua mala de viagem. Vou tirando uma dica daqui outra dali. Aprendi com minha mãe que, em viagens internacionais, devemos sempre levar na bolsa de mão uma muda de roupa, para o caso do extravio da mala. Confesso que aquele momento de tirar a mala da esteira no destino é o pior momento de qualquer viagem, seja doméstica ou internacional, na ida ou na volta.
AB