Lembram-se quando falei aqui que minha mãe tinha uma coleção incrível de LP?
Hoje lembrei de um disco que ela gostava e tocava muito na vitrola: The Platters.
Os mais jovens com certeza nunca ouviram falar.
Boa música e belas vozes não devem ser esquecidas jamais.
Aumentem o som e apertem o play!
A melhor opção mesmo pra quem é baixinho ou dono de pernas curtas
seria uma jaqueta cropped batendo na altura da cintura da calça (com
cintura na cintura e nada baixa) ou um pouquinho de nada mais pra baixo. Principalmente mas não somente se a calça e o casaco/jaqueta forem de tons destoantes.
Mas se quiser usar um casaco ou não for necessariamente baixinho mas
quiser dar uma alongada, pense num de abotoamento simples, com término
na altura da dobrinha do bumbum ou um pouco mas bem pouco mesmo além
disso (tipo que se for usado por cima do paletó cubra o próprio sem
descer muito mais do que isso, sacou?). Com uma lapela profunda pra dar
aquela imponência ao ombro. No esquema de monotom com a calça.
Um casaco cropped na altura do peacoat (no board acima embaixo à
direita) é uma boa. Seria uma melhor se fosse um de abotoamento simples
que seria uma melhor indicação como eu disse acima. Mas se optar por um
DB (de abotoamento duplo) que não comprometa a verticalizada vale. Um
como no trench coat lá em cima onde você nem vê direito o detalhe DB é
uma. Mas é uma boa que a calça fique no esquema de mesmo tom que o
casaco.
As outras alturas podem ser tentadas mas numa que fique o mais longe
do joelho, pra cima ou pra baixo desde que não rasteje no chão. Pense
no tornozelo como um bom limite. Estas seriam as melhores third bets.
Vale apostar no lance da monocor ou do monotom também, principalmente se
a altura escolhida não for muito favorável pra dar uma minimizada.
Se valer de detalhes como epaulets (detalhe no ombro), diagonais ou
verticais, manga do punho no lugar certo sem engolir a mão. Pra
ilustrar: o casaco com colete cinza mostra bem um jeito de lidar com o
punho da manga da camisa dando peeping assim como a altura do peacoat
cropped dá uma boa ideia de uma boa altura sem o dedinho de punho
aparecendo por baixo.
Um casaco usado cintado como o trench coat preto idem. Ou com ele
aberto, com as abas do casaco verticalizando com a calça. Aliás, usá-lo
aberto quando ele fica muito alto sem a lapela em V fechado é uma melhor
alternativa pra quem é baixinho e quer alongar. Mas se for baixinho e
quiser usar, se valha do monotom próximo pra minimizar.
Pra Coletes:
Escolha um com deep V (pode contar também com um bom V da camisa
aberta por baixo), de abotoamento simples e que seja na medida
tradicional e não cropped pra não deixar brecha de cinto ou camisa
aparecendo entre ele e a calça usada pra não quebrar a linha vertical.
Um colete mais alto mas com um bom V, vale também. Ainda mais se for usado com gravata.
Um terno sem colete seria mais indicado, mas se for usar um escolha
um próximo da fenda da lapela. Se for mais alto, pode se valer da
gravata num tom sobre tom ou com listras diagonais.
Aliás em todos os casos a gravata pode ser bem-vinda porque ela é
agente verticalizador. Só escolha uma de acordo com a escala da lapela e
ambas dentro da escala do seu tórax. E gravata longa na base do tom
próximo.
Pra Ternos:
Um todo trabalhado no monotom ou monocor é uma boa. E aí incluo
camisa, gravata, meias, sapatos no meio. Outra boa opção é a camisa
branca ou na cor destoante que desejar. Com ou sem gravata, com o paletó
segundo as diretrizes abaixo.
Um listrado na vertical com pouco espaçamento entre as listras (se quiser afilar junto) é outra.
Calça flat front (sem pregas) com a barra no lugar sem volumes ao
cair no sapato cobrindo a meia e batendo logo acima do começo do salto
por trás como as fotos acima e abaixo ilustram. Barra sem dobra ou com
uma dobra mínima, se quiser uma barra/bainha italiana. E sem deixar
volumes em cima do sapato.
Deixar o vinco (aquela linha vertical que corta na vertical de cima a baixo a calça na frente) da calça é uma boa.
Paletó de abotoamento simples com um ou dois botões são as melhores
opções. O de um botão é mais fashion forward já o de dois é bem clássico
e atemporal. Tem ainda a opção de usar um de três botões que não é a
melhor (muito pelo contrário) pra quem é de fato baixinho porque vai
alongar o tronco deixando as pernas mais curtas ainda). Mas se quiser
usar um de três botões, escolha aquele que pede que o primeiro botão de
cima pra baixo permaneça aberto e a lapela fique levemente aberta aí
(como nas fotos dos paletós de 3 botões acima). Estes seriam os mais
indicados. Dito isso, mesmo estes podem ter o efeito de encurtar a
perna, daí approach with caution. Com eles, pense em usar uma gravata
num tom próximo do paletó (o exemplo com a gravata azul não é dos
melhores, mas vale pelo foco no paletó de três botões com a lapela que
enrola).
Que a barra do paletó bata na altura do exato término do bumbum. Se
quiser um cropped, acho que se valer da sutileza para um terno costuma
funcionar melhor. Então escolha um que bata um pouco acima da linha
final do bumbum. Seria a minha recomendação. Se quiser usar uma calça
cropped que não é a melhor das opções, aplique da sutileza e use sapatos
e meias num mesmo tom da calça.
Um paletó com lapelas finas ou medianas (aí vale calibrá-las com a
escala do seu tórax porque uma muito fina num tórax largo vai ser tiro
no pé) e profundas são as mais indicadas. Uma lapela pontuda é ideal pra dar aquela imponência aos ombros. Mas uma notch, com o detalhe da dentada bem alto, vale porque chama atenção pra cima. Assim como uma lapela xale valeria por ser uma longa e interrupta linha pra cima. Aqui falei do status quo de cada uma das lapelas.
Um paletó acinturado (que marque mesmo que levemente a cintura, não
deixando a silhueta do paletó quadradão) é sempre uma melhor opção pra
dar aquela imponência nos ombros que ajudam a crescer e aparecer
visualmente.
Pro smoking pense num paletó de um ou dois botões com lapelas
afiladas e profundas xale ou pontuda com as características citadas
acima. Mais uma camisa o mais livre de detalhes possível que pode ter
os botões escuros (ou não, já que acho que é melhor uma toda branca),
uma gravata borboleta dentro da sua escala. Ou você pode se valer do tux
suit com gravata longa na base do monotom com o smoking. O exemplo
acima de smoking ilustra bem a silhueta.
Um porém no caso da lapela profunda: se tiver uma barriga
proeminente cuidado pra que a fenda não evidencie, aponte pra barriga.
Aí vale mais uma fenda que pare num lugar que disfarce o problema, ou
seja, escolha uma fenda profunda sim, mas que possa cubrir a barriga sem
apontar pra ela, deu pra entender?
Evite os ternos mismatched com tons destoantes porque vai encurtar.
Uma maneira de experimentá-los minimizando o efeito é se valer de um
paletó cropped extreme onde a barra bata um pouquinho de nada abaixo da
cintura (com a barra da calça batendo no lugar certo), mas taí um modelo
que nem todos vão bancar com propriedade, portanto, approach with
caution. Ou escolha um onde os tons não sejam destoantes. Assim tem mais
chances de rolar pra maioria. E usá-lo tanto aberto quanto fechado com
as abas próximas é uma boa.
Pra Blazers:
Vale o mesmo esquema do paletó de um terno.
Um bem cropped (barra perto da cintura) pode ser usado principalmente se o blazer/paletó for em um tom/cor destoante da calça.
Um no mesmo tom da calça permite uma liberdade maior de alturas. E
pode ser usado pra verticalizar usado aberto em parceria com a calça num
mesmo tom.
Um blazer de veludo cotelê (riscadinho na vertical) pode ser uma, assim como um de risca-de-giz próximo.
Lembrando que algumas destas dicas vão super funcionar, outras nem
tanto ou nem. Algumas alternativas que não são as melhores com algum
damage control podem sofrer o mesmo efeito. Isso porque ninguém é cópia
exata de ninguém. Há variantes e variáveis que interferem nisso.
Experimente as opções em você pra ver quais delas vale a pena adotar.
Porque é em você que se tira a prova definitiva. E não esqueça que o
fit em dia makes wonders pra silhueta de todos e é o melhor aliado na
hora de se fazer um nip tuck visual.
E pra alongar, pense em verticalizar, em peças clean sem ou com
poucos detalhes na horizontal pra que os olhos não interrompam a corrida
vertical (se tiver mas eles não interferirem, sans problema) e se tiver
algum detalhe horizontal, quanto mais pra cima, melhor, pra puxar o
olhar pro alto. E vale considerar muito ter um ombro imponente (mas sem
exageros), manter sempre visualmente as suas pernas compridas, mas nunca
a ponto de fazer do seu tronco um toquinho (porque aí é tiro no pé), se
valer da sutileza na hora de aplicar os truquezinhos (porque a dose
certa faz diferença) e levar em conta a sua escala corporal pra fazer as
escolhas.
Ah, e uma cor num tom amigo só vai te ajudar nessa.
Promessa é dívida. E gosto de pagá-las. Ainda mais quando a dívida é falar sobre um dos mais encantadores lugares que já tive a oportunidade de visitar.
Justiça seja feita: só fomos conhecer esta pequena e bela cidade suíça graças à insistência de nosso amigo Abdon Gosson, diretor da Arituba Turismo. Ele é a pessoa mais viajada que eu conheço e uma dica dele não pode ser desprezada.
centro da cidade e vista do Lago Thun
Como o nome sugere, Interlaken fica exatamente entre dois lagos, o Thun e o Brienz. Está a aproximadamente 70 km de Lucerna, outra bela cidade suíça.
centro da cidade e vista do Lago Brienz
A rede hoteleira de Interlaken conta com mais de setenta hotéis e atende a todos os gostos e bolsos. Há um icônico hotel no centro da cidade que é o Copacabana Palace de lá: o Victoria-Jungfrau Grand Hotel & Spa, com diárias a partir de 400 euros. Só passamos na porta... E vale a pena, pois o prédio é lindo e com belos jardins. Pudemos esticar os olhos e espiar o interior ricamente decorado do restaurante com vista para os Alpes.
Para nosso orçamento, o hotel escolhido foi o Hotel Rössli, típico estabelecimento familiar, com excelente café da manhã e quartos aconchegantes. Parecia que éramos hóspedes numa casa de nossa família. Diárias para casal em torno de 100 euros.
estrada de acesso a Interlaken
Estávamos, eu e meu marido, viajando de carro por vários países europeus. Vindos de Lucerna, sem reserva em hotel, nossa primeira parada (como em várias cidades que visitamos) foi a estação ferroviária, local que costuma ter um guichê de informações turísticas. Em Interlaken não havia guichê, mas um grande painel com o mapa da cidade e pequenos botões indicando os vários hotéis. Ao lado do painel, um telefone para ligar diretamente para o hotel, apertando o botão indicativo no painel. Foi assim que achamos nosso pouso para duas noites.
A cidade tem aeroporto para aeronaves de pequeno porte. Tem também um cassino para quem gosta da jogatina.
Cassino
Mas o ponto alto do lazer em Interlaken é o Jungfrau, donzela em alemão, um dos mais altos picos da Europa, com mais de 4.000 m de altitude. Foi lá que vi e toquei a neve pela primeira vez, uma sensação inesquecível! Há uma ferrovia, Jungfraubahn, que nos leva até o topo e sua estação final, Jungfraujoch, a mais alta do continente, a 3.454 m. Só este passeio de trem, no qual trocamos de composição duas vezes, é uma experiência para a vida toda. Na terceira e última porção da viagem, os trens são impulsionados pela combinação de cremalheiras e engrenagens, em baixíssima velocidade, devido ao forte aclive. Lá em cima funcionam, além da estação ferroviária, um centro turístico com restaurante, lojas, galeria de estátuas de gelo, escola e aluguel de esquis e um centro de pesquisas metereológicas. Tem até agência de correios! De lá postei um cartão para meus filhos, que chegou bem depois de mim!
vista lá de cima do Jungfrau
Seguindo a dica de um outro amigo, soubemos que o ticket mais barato para ir ao Jungfrau era o das seis horas da manhã, originalmente destinado a levar os funcionários que lá trabalham. Era isso que queríamos: experiência diferente e economia. Devido ao horário, não teríamos o café da manhã disponível no hotel. Então fomos a um mercadinho na véspera da aventura e compramos pão, patê, queijo e suco de laranja. Um verdadeiro farnel na mochila! E a vergonha de abrí-lo em pleno trem? Era grande! Mas sempre tem um turista com menos vergonha que a gente. E para nossa sorte tinha um grupo de orientais que iniciou o piquenique quase coletivo. Logo perdemos a vergonha e matamos a fome. Imaginem que saímos do hotel no escuro e só fomos lanchar quando o sol já brilhava. No trem havia também um grande grupo de esquiadores com jeito de profissionais. Coisa bonita de se ver: quando chegamos lá no topo eles saíram do trem já prontos para iniciar a descida nos esquis.
cartão postal enviado de lá
Foi em Interlaken que comi pela primeira vez um hamburger vegetariano no McDonald's. Foi lá também que experimentei a sobremesa italiana tiramisù, após um maravilhoso jantar com amigos de Natal que encontramos por puro acaso. Depois deste paraíso, seguimos viagem para outras muitas belezas, mas cada uma com sua singularidade. Espero que tenham gostado e se animem para um dia conhecer ou rever esta cidadela nos Alpes. AB
Lembram quando falei do meu antigo trauma com quiabo? Vocês podem reler clicando aqui. Pois bem, aquele foi só um exemplo da política de minha falecida mãe para com os alimentos. Ela dizia: "se não provar, não pode dizer que não gosta".
Em muitas coisas ela era sábia. E no quesito alimentação, a postura dela me fez provar muitas coisas que minhas amigas daquela época nem cogitavam ver em suas casas. Quando criança, comi coração de boi guisado em iscas, língua de boi com molho de vinho, ensopado de músculo, dobradinha com feijão branco, coelho e pato da nossa criação no sítio (com estes dois últimos, ela me enganava dizendo ser galinha porque eu tinha pena de comer meus companheiros de brincadeiras).
Cérebro de boi não consegui nem provar, pois para mim aquilo fedia. E neste prato ela não insistiu muito.
Passaram-se os anos e hoje eu procuro provar de tudo. Menos insetos. Provo todos os legumes e verduras novos para mim. Mas quiabo, jiló e maxixe não entram de jeito nenhum ainda.
Até hoje adoro comer rabada de boi, com batatas e agrião. Como também
com prazer os frutos do mar, até aqueles que não sei o nome (aconteceu
isso no Chile).
Sabem aquela célebre frase (desconheço a autoria) que diz "só se aprende a ser filho quando se é pai"? Para mim, é totalmente verdadeira.
Hoje reconheço que aquela forçação de barra que minha mãe fez foi fundamental para minha educação e, consequentemente, de meus filhos. Quando as minhas crianças começaram a comer, sempre tentei que provassem tudo antes de dizer que não gostavam. Mas sem forçar, apenas oferecendo.
AB
Esta foi a sobremesa de ontem. Adoro petit gateau de chocolate com sorvete de creme! É difícil encontrar quem não goste.
O nome francês fica mais charmoso para designar o pequeno bolo de chocolate mal assado. Isso mesmo, mal assado! Este é o segredo da receita. O tempo de forno deve ser menor que o utilizado para um bolo comum a fim de deixar o interior da massa ainda cremoso, sem atingir o estado mais sólido do bolo convencional.
Há muitas variações do tema, com ingredientes cada vez mais exóticos. Mas eu ainda sou fã da dupla tradicional. Não tem erro!
AB
PS: Tenho que dizer que estas belas mãos e unhas NÃO são minhas!!!! Que pena!
Hoje a França comemora a Queda da Bastilha, que foi evento central da Revolução Francesa, ocorrido em 14 de julho de 1789.
Para marcar a data, reproduzo o incrível post da Penélope do blog Sob o céu de Paris.
As pessoas, sempre surpresas com o meu gosto pela chanson française, geralmente me pedem para citar a música mais conhecida da França, e eu sempre respondo o mesmo: a Marseillaise.
É raro encontrar uma pessoa adulta que nunca ouviu o hino nacional
francês e, muitas vezes, mesmo sem saber o nome, as pessoas reconhecem
imediatamente quando eu cantarolo a melodia.
Beatles
Certamente que a culpa pela popularidade desta canção não é inteiramente
dos Beatles, mas o hino francês é, possivelmente, o hino mais conhecido
do mundo, e a aparição dele na introdução de uma das músicas mais
famosas de uma das bandas mais conhecidas da história, ajudou a
disseminar a Marseillaise por aí. Li, aqui neste artigo super interessante, que o responsável por inserir a Marseillaise na introdução de All you need is love foi o famoso quinto Beatle, o produtor George Martin.
Aparentemente, a escolha foi meio ao acaso (se é que isso existe) e ele decidiu misturar a Marseillaise com
uma melodia do Bach (alemão), mais "In the mood", de Glenn Miller
(americano) e "Greensleeves", música folclórica inglesa supostamente
composta por Henrique VIII, para criar a textura do pano de fundo de All you need is love.
É claro que esta mistura de melodias de diferentes partes do planeta em
uma canção que queria cantar a paz mundial não foi tão aleatória assim
e, mesmo que inconscientemente, Martin estava colocando juntas as
músicas que ele queria que representasse esta idéia de paz e amor.
Gainsbourg
Reza a lenda que, em 1979, Gainsbourg estava folheando a enciclopédia e caiu no artigo que falava da Marseillaise.
Curioso, Serge decidiu explorar o texto e logo percebeu que, na
transcrição do hino, lá pelo décimo verso, a enciclopédia sintetizou a
letra imensa com um simples "aux armes et caetera".
Eu prefiro confiar mais na minha própria interpretação e acreditar que
Gainsbourg, sempre muito rebelde e provavelmente um pouco cansado de seu
próprio país, decidiu desafiar a ordem e tocar na coisa que ele sabia
que seria a mais intocável: o hino nacional. O modo desdenhoso com que
canta, o tom de deboche, e as imagens do vídeo oficial, me fazem
acreditar que Gainsbourg estava tirando um bom sarro com aquela letra
sangrenta e absurda - pelo menos para os dias de hoje - que é a da Marseillaise. E cantou "aux armes et caetera" como quem diz "às armas, e toda aquela bobajada".
Obviamente, uma versão reggae do hino nacional não iria agradar a gregos
e troianos mas, embora Gainsbourg tenha sido chamado de todos os nomes
após o lançamento da canção, os opositores não conseguiram impedir que o
disco fosse um sucesso absoluto e se transformasse no primeiro Disco de
Ouro da carreira do compositor.
Filmes
Outra grande aparição da Marseillaise é no clássico hollywoodiano Casablanca.
A cena em que o personagem de Victor Laszlo manda tocar o hino francês
para calar as vozes dos soldados alemães é emocionante e faz arrepiar
cada pelo do meu corpo sempre que revejo. A força rebelde que o hino
francês representa aliado às expressões tristes dos atores representando
os expatriados nos transportam de maneira muito forte para o horror da
Segunda Guerra.
Recentemente, o hino francês também foi incluído na cinebiografia de
Édith Piaf em uma cena que ela, ainda menina, o canta na rua para
conseguir dinheiro.
Django Reinhardt
E fecho este texto de comemoração à Queda da Bastilha com uma das minhas interpretações favoritas da Marseillaise, tocada no violão pelo gênio Django Reinhardt.
Todo mundo sabe que Hollywood adora uma refilmagem.
1937
1954
1976
A star is born (Nasce uma estrela) já vai ganhar sua quarta versão, com direção do premiado Clint Eastwood e com Beyoncé no papel principal. Assisti ao filme de 1976, com Barbra Streisand e Kris Kristofferson, cuja música tema é uma das mais belas canções que conheço.
John é um astro do rock
que se envolve romanticamente com Esther, uma cantora iniciante. Ele a
ajuda a subir na carreira mas, a medida que ela vai se tornando também
uma estrela, o cantor começa seu rápido declínio em função do abuso de álcool e drogas.
Ela tenta retribuir a ajuda, mas o cantor a rechaça, prejudicando
definitivamente o relacionamento, mesmo estando os dois apaixonados.
Todas as versões foram indicadas ao Oscar e venceram em mais de uma categoria. Vamos aguardar o novo filme, previsto para 2013, e ainda sem ator escolhido para fazer par com Beyoncé.
Escutem Evergreen mais uma vez ou tenham o prazer de conhecê-la.
Primeiro, em uma cena do filme de 1976:
Essa
mensagem circula pelo mundo afora há um bom tempo e é muito importante
aprendê-la ou relembrá-la.
Particularmente acredito que utilizar essas peneiras em
relação ao que nos dizem é desnecessário, pois é melhor que sejamos o último
elo do que nos dizem do que fomentar uma discussão (caso não passe pelas
peneiras).
Essas três peneiras condizem diretamente ao que nós vamos
dizer… E não para ficar apontando nos outros.
AB
As Três Peneiras de Sócrates
Um homem foi ao encontro de Sócrates levando ao filósofo uma informação que julgava de seu interesse:
- Quero contar-te uma coisa a respeito de um amigo teu!
- Espera um momento – disse Sócrates – Antes de contar-me, quero saber se fizeste passar essa informação pelas três peneiras.
- Três peneiras? Que queres dizer?
- Vamos peneirar aquilo que quer me
dizer. Devemos sempre usar as três peneiras. Se não as conheces, presta
bem atenção. A primeira é a peneira da VERDADE. Tens certeza de que isso que queres dizer-me é verdade?
- Bem, foi o que ouvi outros contarem. Não sei exatamente se é verdade.
- A segunda peneira é a da BONDADE. Com certeza, deves ter passado a informação pela peneira da bondade. Ou não?
Envergonhado, o homem respondeu:
- Devo confessar que não.
- A terceira peneira é a da UTILIDADE. Pensaste bem se é útil o que vieste falar a respeito do meu amigo?
- Útil? Na verdade, não.
- Então, disse-lhe o sábio, se o que queres contar-me não é verdadeiro, nem bom, nem útil, então é melhor que o guardes apenas para ti.
Se lembram do post sobre coisas feias que a indústria da moda nos oferece? Vocês podem ver aqui.
Não resisti a escrever esta parte 2 quando vi estes sapatos masculinos da nova coleção Prada.
Vocês usariam estes modelitos? Marc Jacobs usa. Mas ele também usa saia, o que a grande maioria dos homens não usaria jamais.
Sou adepta da parcimônia na hora do vestir. Equilíbrio, qualidade, alguma novidade, adequação ao tipo físico, idade e ambiente são fatores indispensáveis que devemos levar em conta ao escolher nossas vestimentas e acessórios. Não adianta usar aquele lançamento que vai te deixar com jeito de pavão ou perua. O importante é se sentir bem. Sempre!
AB
“Às vezes tenho a nítida sensação de ser duas pessoas, mas ao meditar e
me observar com distanciamento, aprendi como elas operam e quando tirar
proveito de cada uma.”
Costanza Pascolato
Confira muito mais na exposição sobre a vida de Costanza Pascolato!
Entre os dias 12 e 29 de julho no Shopping Leblon, no Rio de Janeiro.
Já tive o grande prazer de encontrá-la pessoalmente, numa convenção para licenciados da Le Lis Blanc, em 2003, em São Paulo. Ela, muito simpática e educada, posou para fotos com suas muitas admiradoras, entre as quais me incluo.
Costanza e eu numa convenção da Le Lis Blanc, 2003, SP